quarta-feira, 21 de março de 2012

PASSOS DE ANCHIETA 2012 Dias 07 /08/ 09 e 10 de junho



Caminhada Oficial - 15ª Edição
Público esperado: 4.000 pessoas


07 / 06 / 12 - Catedral de Vitória à Barra do Jucu
6:30h. - Concentração
7:00h. - Missa  na Catedral
7:30h. - Aquecimento Físico e partida
08 / 06 / 12 - Barra do Jucu à Setiba
6:30h. - Concentração
7:30h. - Aquecimento Físico e partida
09 / 06 / 12 - Setiba à Meaípe
6:30h. - Concetração
7:30h. - Aquecimento Físico e partida
10 / 06 / 12 - Meaípe à Anchieta
6:30h. - Concentração
7:30h. - Aquecimento Físico e partida
13:00h. - Saudação de chegada aos andarilhos
13:30h. - Entrega dos Certificados

Mais informações: http://www.abapa.org.br/



Caminhada PASSOS DE ANCHIETA

A caminhada dos Passos de Anchieta já instituiu no Espírito Santo uma rota religiosa, cultural e histórica permanente – modalidade de turismo que atrai cada vez mais adeptos em todo o mundo –, e está à disposição de capixabas e turistas durante o ano inteiro. Os andarilhos podem fazer seu percurso sozinhos ou em grupos. O ponto de partida do roteiro é Vitória. Depois de uma missa na Catedral Metropolitana, os andarilhos dão os primeiros passos para descobrir os caminhos que o beato trilhou diversas vezes durante os dez últimos anos de sua vida, período em que morou no Estado.

Cenário A segunda parada oferece a inspiração necessária para o longo trajeto. Do Convento da Penha, no município de Vila Velha, é possível contemplar algumas das maravilhosas paisagens que a caminhada reserva, além de pedir as bênçãos a Nossa Senhora da Penha, a padroeira do Estado. Enveredando pelas ruas de Vila Velha o andarilho chega à barra do Morro do Moreno, de onde se descortina toda a beleza desta entrada. Depois, os caminhantes alcançam a Praia da Costa, em Vila Velha. Ela se emenda com a Praia de Itaparica e rumam para a Barra do Jucu. Na praça da Barra do Jucu o andarilho fecha o primeiro dia de caminhada e se prepara para a seqüência da jornada que cada vez vai lhe exigir mais. O segundo dia cobre o trecho entre Barra do Jucu e Setiba. Além de passar pela aprazível Ponta da Fruta, um dos pontos de descanso e pernoite original do Padre Anchieta, a caminhada reserva o descortinamento de um cenário singular que inclui a reserva Paulo Vinha e a lagoa da Coca Cola. A lagoa é uma tentação a uma parada estratégica para tirar as mochilas e máquinas fotográficas e dar um mergulho. O andarilho está perto de concluir a estafante jornada do segundo dia e poucos minutos depois depara-se com a Praia de Setiba, ponto final da jornada do dia. Na manhã do terceiro dia, um sábado, o andarilho arranca de Setiba e margeia as praias de Setiba, Santa Mônica e Perocão, chegando à paradisíaca Três Praias. Poucos passos à frente atravessa o sofisticado condomínio residencial da Aldeia e chega à Praia da Cerca encostada à Praia do Morro. Depois de percorrê-la, margeando-a, o andarilho cruza a ponte de acesso à sede do município, dobra à esquerda e depois de passar por um poço jesuíta do século XVI, galga uma ladeira em cujo topo encontra-se a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, do tempo do padre, e as ruínas de uma igreja do século XVII. Dali ele percorre a orla da cidade até chegar a Meaípe, passando também pela Enseada Azul. Em Meaípe, point da vida noturna de Guarapari, o andarilho encerra o seu terceiro dia de caminhada. No quarto e último dia, o andarilho deixa Meaipe com destino à meta da caminhada, Anchieta. Depois de passar pela localidade de Mãe Ba, ou Maimbá, o andarilho chega às vilas de Ubu. Encostadinha em Ubu fica a Vila de Parati que o andarilho atravessa com poucas passadas deparando-se à frente com a seqüência de praias, Guanabara, Castelhanos, Boca da Baleia, que culmina com a praia do município de Anchieta. Ao vencê-la em quase toda a sua extensão o andarilho chega ao seu destino, a ladeira da Matriz de Anchieta. E aí experimenta um momento particularmente emocionante. Depois de quatro dias pelas trilhas, a chegada ao município de Anchieta – a última morada do beato –, onde os andarilhos são recebidos com festa, é um momento de êxtase, que só quem já viveu pode descrever. É a hora de comemorar com os amigos adquiridos no caminho a conquista dessa pequena grande jornada. Uma extensa caminhada que representou cansaço, bolhas nos pés, desconforto, tudo compensado pela auto-estima elevada pela capacidade de superação dos limites. Os motivos que levam as pessoas a reviver os passos do beato José de Anchieta são os mais variados. São crianças, adultos, idosos, estudantes, profissionais, donas-de-casa, que caminham movidos pela fé, pela aventura, pela busca de conhecimentos históricos, pelo esporte ou simplesmente pelo amor à natureza. Mas, depois de concluído o caminho, com certeza todos vão estar levando na bagagem algo em comum: a vontade de voltar no próximo ano. 


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